Coordenação fiscal na presença de desemprego com barganha de salário

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A atual configuração mundial, sob os efeitos da globalização, de associação entre os estados nacionais, propicia a mobilidade dos fatores e evidencia a necessidade da produção de um conhecimento fundado nas diversas dimensões das ciências sociais: parâmetros legítimos que contemplam valores concretos e simbólicos intrínsecos aos reais objetivos dos atores dessa formatação socioeconômica e política. O fluxo dos recursos financeiros, dos investimentos, do capital humano e dos elementos culturais são impactados pelo formato atual da sociedade. Nesse caso, não podemos olvidar a configuração social da origem desses recursos, particularmente, do capital humano, em tese mais vulnerável às influências, porém mais adaptável. Ademais, a influência pode ser mais sentida quanto mais heterogênea (mão-de-obra especializada e não especializada) for essa mão-de-obra. Nesse contexto, se vislumbra ações conjuntas e coordenadas dos agentes econômicos - estados nacionais, indivíduos, empresas e sindicatos. Assim, partimos da dimensão fiscal e de suas implicações sobre o bem-estar, com uma abordagem da teoria econômica, com base em um modelo de coordenação fiscal, sem esgotar as relações epistêmicas.